sábado, 5 de maio de 2007

Recapitulando!!!

Vivemos no século XXI, num Mundo em que predominam (e sublinho o uso deste verbo, porque reservo espaço para o resto) religiões monoteístas, isto é, um só Deus por religião… seja esse Deus uma entidade transcendente, humana ou até política (não os consigo encaixar na segunda categoria). E acho que até aqui muita gente concorda. Agora a pergunta põe-se: porque é que os homens (de modo geral) ainda esperam por um gordo, de asinhas minúsculas e desproporcionais ao seu tamanho, com um lençol que lhe tapa as partes baixas, armado de um arco e uma flecha para perceberem quem é a “alma-gémea”? Não estão um pouco fora do seu tempo? Amores, os trovões são fenómenos naturais que a ciência já explicou, não é Zeus a bater na mulher, ok?????
Raios me partam, mas isso não é um bocado como a história da Cinderela? Há espera que a porra da all-star sirva… ou a vans?!
Penso que já não estamos na era de acreditar em contos de fadas, e em princesas castas que querem ser salvas. Não esperem por sinos! As relações humanas não são fáceis,
E um facto. Mas, caraças, não são para ser construídas? Estamos assim tão preguiçosos que é preciso uma grande seta de néon a apontar para alguém para se apostar?
Custa-me entender este lado, digamos, dramático nos homens que me rodeiam. Viver não significa auto-mutilação sentimental! Digo eu, que sou uma pobre alma perdida por estes caminhos.
Deixem-se de coisas e vivam, aproveitem!

Assim vos deixo

(mais uma vez, parceria filipesca!!!! =))
imagem:www.holidayinsights.com/valentine/cupid2.jpg

2 comentários:

Filipa disse...

Amiga infelizmente tens toda a razão do mundo naquilo que escreves. A verdade é que as pessoas se esqueceram de viver, tenho pena de estar a viver na Era da desmotivação emocional.
Pergunto-me qual será o problema de gostar de alguém e de querer que o coração bata mais alto e o pé levante quando beijamos alguém??????
Nunca se esqueçam que nós matamos o tempo, mas ele enterra-nos, por isso sempre que poderem apaixonem-se............

Sílvia disse...

É bem verdade, amiga... Esta falta de arriscar, de viver também me incomoda. Há-de chegar o dia em que as relações humanas voltarão ao seu estado primitivo, selvagem...o resto estamos a esgotá-lo com medos e receios parvos.

Assim vos deixo