A regra dos 3 C's

O que eu gosto daqueles Romeus eternamente apaixonados, que a única coisa que muda na vida deles é mesmo o nome da Julieta… olham uma foto nossa, trocam duas palavras e pum… Amor assolapado para o resto da vida (ie, até aparecer outra não necessariamente melhor), pedidos em casamento e já avançam como o nome dos dois filhos que programaram para a nossa vida conjugal.
Bem, se querem falar de medo, susto, horror, ponham um destes seres perante uma mulher independente e com “personalidade jurídica” e verão esse tipo de reacção personificada na dita cuja. Mas quê, meus senhores, este tipo de abordagem de pedir em casamento e falar em compromisso já alguma vez colou no que toca à “facturação” de one-night-stands?
Já houve quem caísse nessa?
Ou isto do “engate barato” é por etapas e em último recurso usa-se o: queres casar comigo? (não esquecer a voz de rádio e se houver um “”ké frô?” por perto: perfeito!)
É que se assim for explicam-se grande parte dos casamentos às três pancadas que para aí se consumam… Apanhou uma que lhe disse sim! Daquelas que viram no fio de ouro do nosso boneco masculino a hipótese de lhe lançar uma trela… Já estou mesmo a ver o que passa pela cabeça desses seres: “Boa, um que já vem com coleira!!!”.
Poupem-me a estas cenas deploráveis de sedução barata.
Homens já ouviram falar em Classe, Charme, Clima?
Acordem!!!! Nem todas as mulheres estão preparadas para um compromisso e nem todas as mulheres têm como objectivo último “enforcar-vos”. Não…Nós não nos reunirmos em grupos nas casas de banho femininas para discutirmos pormenores do nosso plano colectivo e maquiavélico: O CASAMENTO! Aprendam a lidar connosco como pessoas e não por mesinhas que roubaram das histórias dos vossos pais e/ou avós. Cada mulher é uma mulher. Não generalizem. Se os vossos padrões são simples de captar, os nossos têm que ser analisados uma a uma.
Assim vos deixo!